Noites insones

Estrelas inúmeras

no azul do céu,

daqui posso vê-las

na imensidão,

quisera tocá-las,

beijá-las, quisera.

Daqui da varanda,

um cigarro entre os dedos,

as horas caminham

em passos tão lentos,

e o sono não vem.

Nesse descompasso

de moço pensando,

os amores perdidos

e mal resolvidos,

serão até quando?

A única certeza:

-noites insones

que ainda virão-

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 29/06/2011
Reeditado em 05/08/2015
Código do texto: T3063676
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