DORES QUE CHEGAM
Peço à brisa da manha
Que me devolva a esperança
Levada pelo vento afoito
Neste sufoco em que se perdeu
A essência de nós e éramos
Entre a filosofia e as cores
Seres perdidos na agonia.
Hoje sem estímulos vencida
O coração já sem limites
Neste palco anuncio exaurida
Sem espaço sem realizações
Entre distância e visão
Do amor e sentir a contestação
Ruas tempo afora
Nos sentimentoss e espasmos
Recorro à coragem de andar
De revoltar-me a monótonas idas
Para voar libertar-me talvez
E no eflúvio deste amor intenso
Derramar-me de novo às emoções
Motivos sempre das dores que chegam.