SOU O QUE SOU
Tarcísio Ribeiro Costa
 
Sou um andante,
Vivo, assim, erradio,
Minhas noite são dos luares,
Acordo nos bons ares
Para sorver o novo dia
Longe das sombras
Dos mares.

Desconheço o meu destino,
Se está longe ou se está perto
,
Meu viver a pensar assim
Não sei se estou errado
Ou se estou certo...

O balanço da vida
Deixa-me enjoado,
Ela é minha querida,
Não quero, dela, ouvir:
"Está tudo acabado."


Vou pedir,
Se isso acontecer,
Para ela não me abandonar,
Não poderia suportar,

Isso não pode ser!

Querer é poder,
Já se diziam na antiguidade,
Por isso, sofre meu coração,
Na relidade desse viver.


Convivo com a incerteza,
Gostaria de ter muitas alegrias,
Estou cansado de tristeza,
Que voltem as minha fantasias.


O amor não tem idade,
Esse meu viver de poesia
Envolve-me em saudade,
Aí vem a nostalgia

E uma confusão mental,
Sinto encefaleia e neuragia
Isso não é normal...


Viver sem um amor
Causa sofrimento e dor
Quero minha vida mudar
Quero, também, amar,
Sentir emoção,
Ficar apaixonado
Para deixar o meu coração,
A bater descompassado...

 
Não quero ver a minha alma
atordoada, sem calma
Quero, sim, viver feliz
Amar e ser amado
Enquanto vida eu tiver...


Vou pergutar ao meu amor
Se ela quer ser minha mulher,
Se ela quiser,
Tudo será bordado de amor,
Nessa realidade, chegar-se-á a mim
A sonhada  felicidade...


Não quero continuar assim,
Sem rumo como um menestrel
A viver ao léu.

 
Por isso, continuo como
Como um errante
Assim, erradio,
Minhas noite são dos luares,
Acordo nos bons ares
Para sorver o novo dia
Longe das sombras

Dos mares...
 
 
Tarcísio Ribeiro Costa


 
 
 

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 21/06/2011
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