Sopro de uma boca chiusa.
A Arte da viajosidade, na velha mania de fazer os outros encomendarem poesia. Dessa vez, com ternura.
Sopro de uma boca chiusa.
Que me sopre à chiusa
A grande formosa musa
As notas da partitura
Com as quais eu a dedilho.
Por esta, mais que ternura
Uma inteira partitura
Da clave ao estribilho
Lhe será dado por filho,
fruto de sua lisura
Por hora, uma mesura
Que mede a compostura,
-Pose da modelo reta-
Na linha torta e incerta
De juventude madura!
Dija Darkdija in http://dijadarkdija.blogspot.com/