A OUTRA QUE EXISTE EM MIM
A outra que existe em mim,
por vezes, é muito estranha.
Pinta os lábios com carmim,
e, com uma vida tamanha,
se revolta,
me magoa,
se contravolta,
anda à toa …,
quando aquilo que ela quer
eu não a deixo fazer.
Há dias em que é Mulher,
Outros …, nem sei que dizer.
Não me deixa sossegada.
Quando noite sinto, em mim,
Ela sente madrugada
E faz um grande chinfrim ,
dentro da minha cabeça,
até que eu lhe diga: SIM!
E faça o que lhe apeteça!
A outra que existe em mim,
por vezes, é muito estranha.
Pinta os lábios com carmim,
e, com uma vida tamanha,
se revolta,
me magoa,
se contravolta,
anda à toa …,
quando aquilo que ela quer
eu não a deixo fazer.
Há dias em que é Mulher,
Outros …, nem sei que dizer.
Não me deixa sossegada.
Quando noite sinto, em mim,
Ela sente madrugada
E faz um grande chinfrim ,
dentro da minha cabeça,
até que eu lhe diga: SIM!
E faça o que lhe apeteça!