silencio,por favor silencio,
ela chega , devagar,
tudo a olhar
, chega num disfarçe
num bem querer, num amanhecer
nao e mais sonho, tudo cheio de beleza...
fantasia-se de mundo
humanidade entorpecida,
céu véu , oceano branco
e qualquer barulho a interrompe
desconcentra,
sonhos acabam, outros nascem.
canções as vezes vem na hora errada,
(e... ouço sua mão em meu rosto)
ah! tudo tão desigual no hoje tempo
no sol que nubla, na chuva que ensaia
e ..sigo sabendo que nem sei....
mas , nao tem nada demais, tambem há flores no inverno
pergaminhos mutilados ,desbotados ainda
renascem nas caixas , ou em sacolas incógnitas
e daí ? quem pode calar a vida ? quem pode secar o universo ,
enquanto aquela pedra está lá a me esperar sob o vento gelado
e meu banco sujo de areia e sal , vazio, e la veM trazida pelo vento
folhas roliçadas
na sombra da noite, onde ela vaga , como espectro de um sonho
chega num vagar, e ...silencio... ela observa tudo,
detalhes dos detalhes, o Vento a resfria,leva seu véu a voar
tentando roubar-lhe o coração.... mas,
ela não está mais com frio, agora adentrou o recinto,
vagueante nos acordares das impossibilidades
volta transformada em ( mutirão) de si mesma
silencio.... uma taça de vinho para a senhora
POESIA.... antes que ela adormeça ....!

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 12/06/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T3029169
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