Escritos na Areia
Que seria de nós, pobres mortais
Que vivemos buscando letras, palavras,
Inspiração, dor, lágrima, ilusão,
Sorriso, cantoria, violão,
Se não fosse um canto para escrever,
Um lápis e papel a obedecer nossos desejos,
Chorar em rimas tão disfarçadas
Que parece um canto alegre de um pássaro qualquer
Sorridente numa manhã ensolarada
Quando na verdade há muita chuva,
Outras vezes cantar a alegria alheia
Tendo o coração dolorido que baqueia,
E mesmo assim, tudo é tão real,
Porque o poeta vive o momento da escrita,
Tudo renasce e acaba no mesmo instante,
Igual o que é escrito na areia, some, nem esperneia.
Que seria de nós, pobres mortais
Que vivemos buscando letras, palavras,
Inspiração, dor, lágrima, ilusão,
Sorriso, cantoria, violão,
Se não fosse um canto para escrever,
Um lápis e papel a obedecer nossos desejos,
Chorar em rimas tão disfarçadas
Que parece um canto alegre de um pássaro qualquer
Sorridente numa manhã ensolarada
Quando na verdade há muita chuva,
Outras vezes cantar a alegria alheia
Tendo o coração dolorido que baqueia,
E mesmo assim, tudo é tão real,
Porque o poeta vive o momento da escrita,
Tudo renasce e acaba no mesmo instante,
Igual o que é escrito na areia, some, nem esperneia.