UM PAÍS SEM MEMÓRIA

MOR

A começar pela história

De um grande descobrimento.

Relembrar aquela memória

Sem grande comprometimento.

Uma inércia a viver

Com alguns degredados.

Nenhum sucesso já ver

De Portugal segregado.

Depois vieram as sesmarias

Benesses de bondoso rei.

A criar todas estas regalias

Pra a elite de sua grei.

Desta terra bela e varonil

Sugaram todas as riquezas.

Sobrou o céu cor de anil

Continuar só com belezas.

Florianópolis/SC, 5 de junho de 2011.

www.poetasadvogados.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br

mosnyoiram@gmail.com

Asor
Enviado por Asor em 06/06/2011
Código do texto: T3017897