UM PAÍS SEM MEMÓRIA
MOR
A começar pela história
De um grande descobrimento.
Relembrar aquela memória
Sem grande comprometimento.
Uma inércia a viver
Com alguns degredados.
Nenhum sucesso já ver
De Portugal segregado.
Depois vieram as sesmarias
Benesses de bondoso rei.
A criar todas estas regalias
Pra a elite de sua grei.
Desta terra bela e varonil
Sugaram todas as riquezas.
Sobrou o céu cor de anil
Continuar só com belezas.
Florianópolis/SC, 5 de junho de 2011.
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