Poesia Desembaçada


Enquanto vida eu tiver insistirei em meu canto,
Não quero o lamento nem o pranto como assinatura,
A vida pede mais e Deus nos dá muito mais,
Quero meu olhar alargado,
Meu coração liberto do mal que tinha coberto de névoa minha escrita,
Já começara a sentir dificuldade em ver doçura numa frase,
Em ter tato na rispidez,
Tudo se tornara como vidro embaçado em noite fria,
Foi preciso o calor da antiga Poesia para que o desembaraço da vida
Que ainda há em mim limpasse as vidraças, meu Caminho,
Meu canto que de tanta dor e alegria juntas canta noite e dia
Minha Poesia que jamais terá fim.
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 04/06/2011
Reeditado em 17/06/2021
Código do texto: T3013158
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