Pessoa madura
Havia um homem de setenta anos,
a ele foi oferecido um pedaço de bolo,
do jeito que ele mais gostava,
mas para isso, para ter o bolo em suas mãos,
e comê-lo, precisaria apenas cometer uma barbaridade.
Ele, visto que o bolo despertou uma vontade,
refletiu e o desejo aumentou, de maneira que
não resistindo, pegou o bolo delicioso, e doce,
para fazer algo amargo, que dá dor de estômago.
Depois, devido à dor, pensou em nunca mais se alimentar de doces amargos. Aprendeu pela experiência própria que na pele a dor dos outros é cócega. Mas para si a pena e a compaixão pelo sofrimento é duro, porém, ainda aceito quando a perplexidade, a trama do mundo em volta, leva uma pessoa a errar, e se retratar no pensamento.
Com certeza a pessoa amadurece, mesmo em idade, ainda aprende coisas simples.
Havia uma criança de cinco anos,
a ele foi ofertado um pedaço de bolo,
do jeito que ele mais gostava,
mas, para isso, para ter o bolo em suas mãos,
e saborear, precisava tão-somente cometer uma coisa tola.
Visto que o bolo acirrou nele vontade,
mas seu pai lhe disse para não comer de pessoas estranhas,
não aceitar doces de estranhos,
ele saiu correndo, deixando de pensar no bolo,
na fama, na riqueza, e correu para os braços de seu pai e de sua mãe.