a criança que há em mim chora,
nessa manhã invernal
há saudades...

minha alma seca
vai minorizando dores
pernas fracas,
quero correr do tempo,
qual será o ponto forte de cada corrida ?

meus cabelos tingidos
nao econdem o encanto velho
a foto virgem muda a esperança,
dentro de mim a criança chora
queria brincar de existir

na casinha da árvore eterna
nessa brisa suave
enquanto a rosa abre...
minha'lma parece infinita

nesse cinza céu,
uma vontade imensa de viver
para descobrir a( mim mesma)
ter novo sentido
nao ignoro o silencio a minha volta
piso o asfalto suado do sereno

árvores despreocupadas
de como será o dia,
tenho fé nas coisas boas da vida ( agora)
nessa manhã de devoção

sol escondido
acontecimentos entre os pássaros
em suas verdades da briga para não ser caça..

há um DEUS lamentando a maldade humana
algum lugar mudando o mapa
e aqui tao perto de meus passos
amendoas despencam em acrobacias

a poesia chega ,me acaricia
como alegrando o enfermo ela me abraça,
dentro de mim uma criança chora
e a mulher segue o caminho,
( ainda invisivel)...


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/06/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T3006885
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