Absinto de mim
Bebo do meu absinto,
Que da alma sangrou,
Este gosto tão amargo,
Que a vida me reservou.
Bebo do mesmo sal...
Que dos olhos escorreu,
Absinto feito de lágrimas,
Que a vida me ofereceu.
Da minha boca que seco,
Sinto sempre o amargor,
Desta bebida sem graça,
Que aumentava minha dor.
Não quero mais do absinto,
Que bebia sem perceber...
Transformei tudo que sinto,
Na força do meu bem querer.
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Com maestria, a poetisa EDLA PRINCESA, veio dar brilhantismo ao meu escrito. Obrigado poetisa.
Bebo o meu absinto
Ouço meu triste canto
tento não sentir o que sinto
Na vida não tenho acalanto!
...Tiro meu próprio mel
De colmeias sangrentas
Que transformam tudo em fel
Tu nem ao menos lamentas!
Edla Princesa
Agradeço a poetisa Marina Alves, sua brilhante interação. Obrigado!
Vou seguindo minha sina
Sorvendo meu absinto
Cruel, a vida ensina
Vivo das cores que pinto.
Marina Alves