LENÇO
LENÇO
Mário Osny Rosa
Quando escrevo o que penso
Que abana na despedida.
Logo me lembrei do lenço
Que enxuga as lagrimas sentida.
Nos dias de calor enxuga o suor
Lenço branco lenço colorido.
Esse lenço colorado mor
No sul pelos gaúchos usados.
No rolar de tantas lagrimas
O lenço é a grande arma.
Quando correm peregrinas
O coração logo desarma.
Já senti a sua falta
Estou até preocupado.
Se esse coração salta
Por quem será segurado.
E se der um tropeção
Quem o vai levantar.
E colocar em ação
Para ele não parar.
São José/SC, 23 de novembro de 2.006.
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