As Intermitências da minha Sanidade

A loucura me visitara todos os dias,

Com persistência,

E a minha sanidade parece apenas um liquido,

Que aos poucos seca a boca.

Ontem não sonhei com nada,

Na verdade somente provei o escuro.

Nas intermitências de minha lucidez,

De minha febre inflamante,

Que acalma e me faz agonizar.

A chama interior corroendo o frio,

Que afoga meu corpo na dor.

Hoje ninguém a mim falou,

Como estavam os meus olhos,

Se eles ardiam, ou eram verdes como a grama.

O silêncio me visitou,

Durante as lacunas que os ruidos deixaram.

Amanheceu mais um dia,

E ainda meu sinto novo demais,

Para ser velho.

Aos poucos me intorpeço,

Com a imagem estática de minha foto de infância.

Quando a loucura que eu conhecera,

Era de fazer coisas que não eram permitidas.

Mais ainda não entendi a vida,

Nem as mutações que meu corpo sofre.

Vai anoitecer mais um dia,

A escuridão consumira a luz,

E a loucura brincará com a minha realidade,

Mais uma vez perderei a sanidade,

E morrerei jovem,

Para não amanhecer velho,

Durante o dia.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 30/05/2011
Código do texto: T3004003
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.