POEMA BRANCO
Palavras brancas
adormecidas em almas hibernadas
de manhãs polares
em lábios congelantes
Palavras de gelo seco
quebrantáveis, esfumaçadas
quais grasnos de pingüins pedantes
com ares de senhores elegantes
Palavras frias
de ventos cortantes
quais promessas desfeitas
entre dois amantes