POEMA BRANCO

Palavras brancas

adormecidas em almas hibernadas

de manhãs polares

em lábios congelantes

Palavras de gelo seco

quebrantáveis, esfumaçadas

quais grasnos de pingüins pedantes

com ares de senhores elegantes

Palavras frias

de ventos cortantes

quais promessas desfeitas

entre dois amantes

Chico Alves dMaria
Enviado por Chico Alves dMaria em 28/05/2011
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