VENENO DE ARDNAS
A bruxa Ardnas
É mesmo ordinária.
Sabendo que é maléfica,
Seu sortilégio
Não me atingiu.
Só chocou-me como a galinha
Que choca ovo choco.
Ardnas não sabe que os anjos protegem-me.
Seu feitiço contra ela mesmo
Voltará como veio.
Atingida saberá:
Os anjos tardam,
Não falham.
Ela beberá de seu caldeirão
E eu continuarei...
...continuarei...
...continuarei.
Versejarei!
L.L. Bcena, 23/10/2001
POEMA 117 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.