VENENO DE ARDNAS

A bruxa Ardnas

É mesmo ordinária.

Sabendo que é maléfica,

Seu sortilégio

Não me atingiu.

Só chocou-me como a galinha

Que choca ovo choco.

Ardnas não sabe que os anjos protegem-me.

Seu feitiço contra ela mesmo

Voltará como veio.

Atingida saberá:

Os anjos tardam,

Não falham.

Ela beberá de seu caldeirão

E eu continuarei...

...continuarei...

...continuarei.

Versejarei!

L.L. Bcena, 23/10/2001

POEMA 117 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 26/05/2011
Código do texto: T2994634
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