“PAÚRA”

Quando eu te vejo

Aflora o meu desejo

Louco por teu beijo

Feito rato por queijo

É grande o folguedo

Deste nosso enredo

Vivido em segredo

Aí, me dá medo

Que qualquer dia

Se acabe a alegria

Como uma bacia

De água fria

Na chama a arder

E eu não poder ter

De te o prazer

Somente por que

A maior, Maria

Das dores

E os dissabores

Da minha vida

É a paúra incontida

De te perder.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 26/05/2011
Código do texto: T2994536
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