“PAÚRA”
Quando eu te vejo
Aflora o meu desejo
Louco por teu beijo
Feito rato por queijo
É grande o folguedo
Deste nosso enredo
Vivido em segredo
Aí, me dá medo
Que qualquer dia
Se acabe a alegria
Como uma bacia
De água fria
Na chama a arder
E eu não poder ter
De te o prazer
Somente por que
A maior, Maria
Das dores
E os dissabores
Da minha vida
É a paúra incontida
De te perder.