Brisa fria

Eu precisando
Espairecer um pouco
Pra rua... eu sai.
Antes que o silencio
Invadisse meu quarto
E fizesse da solidão
Pior do que já era
Ao abrir a porta
Uma brisa fria
Bateu em meu rosto
Porque lá fora já era noite
Olhei o bar lá no fim da rua
Ainda era cedo, mas suas portas
A muito que estavam abertas,
Esperando clientes como eu
Que desesperados buscam
O único remédio que existe
Quando a dor e demais
Eu não queria beber
Mas de repente um copo
Veio parar em minhas mãos
Ao meu lado: “- alguém me dizia
Beba afogue suas magoas,
Se é que tens magoas pra afogar “...
Olhei para o garçom que sorria
Aquele sorriso acabou comigo
Larguei o copo no balcão
Ao garçom eu agradeci dizendo
...Valeu a sua atenção,
Mas esta noite eu não vou beber!


Balneário dos Prazeres: 23 / 05 2011

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 23/05/2011
Reeditado em 24/05/2011
Código do texto: T2988310
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.