Cemitério de passaros
Os montes estão gelados,
uma brisa congéla-me a alma,
sou um passrao ferido,
voando ao paraiso perdido.
minhas asas não aguentam mais,
é como se eu caisse e caisse, num buraco sem fim.
diz-te a mim seu desespero; pois sou o calmante das almas aflitas.
o arco iris é o meu brinquedo,
assim como as nuvens, as arvores e a chuva.
minha melancolia para no limite entre o céu e o únivérsso.
sou o cantico preso ao seu coração,
sua docê prisão sem grades,
sou a liberdade voando ao além.