pai, filho, espirito santo, Vazio
Responda-me senhor, do que me adiantou deixar de crer em ti
Se pelos horríveis sentimentos cristãos ainda sou pertubada?
Se não desprendi meus irreais pecados da cruz
que em mim a força colocaste
Mesmo quando estava no pecado alguma certeza?
Se neguei vossos afagos mas jamais as suas lágrimas
Se neguei o paraíso e jamais o inferno?
De que me adiantou expandir a consciência e jamais os sentimentos?
Se permaneço na casa antiga da minha infância
Nas músicas tão antigas da minha avó
A culpa tão cristã de ser feito de carne
A esperança tão errônea de transmuta
A negação de todo o ser
Resta-me , uma sentença de morte feita de terra
Resta-me, uma vida tão maldita quanto a que tu preferes
Resta-me, tacar-lhes pedras e permanecer ajoelhada abaixo de imagens
Num altar de consciência e fantasmas
Se me amaste tanto, porque não me fizeste nascer em berço pagão?