O ECO DO SILÊNCIO.
O vento trouxe o silêncio,
Ligou-me a ele,
E ficou cá dentro.
E do silêncio veio os pensamentos,
Pergunto-me por que, mas calada,
O silêncio pairou em minha garganta.
Pergunto-me porque a rosa é vaidosa
Se o tempo passa e ela seca,
Pergunto-me porque pinta sua boca com um batom caro,
Se a saliva vai tirá-lo,
Pergunto-me porque arrogância
Viraremos pó a final.
Meu silencio é grande e sufocante,
Minhas perguntas são realistas e amargas.
O coração é estreito, mas que fala calado,
O eco do silêncio se espalha pela a alma que estremece o corpo.
O silencio me afaga,
Mas ainda não conheço o conhecimento,
Os dentes cerrados me lavaram as perguntas, mas não as respostas,
Mas não tenho conhecimento,
Ele é tão difícil,
É bem melhor ficar com o não conhecimento,
Sentir se livre sem ter medo do erro
É como correr com o coração nu em uma rua vazia.