BÊBADA NOSTÁLGICA.

Arrumei minhas malas,

E me refugiei nas estradas cinzentas.

Arrumei minhas malas,

E abriguei-me nas estrelas.

Estou morando em uma casa que o teto é o céu

Que a parede é o vento

Que o piso é o asfalto.

A nostalgia me afeta, me embriaga

Eu tento não tomá-la

Mas sou uma bêbada nostálgica,

Nunca me esqueço de meu passado atormentado,

Fico zonza como uma alcoólatra,

Não, não estou com uma garrafa de pinga na mão

Não precisara beber

Para eu ser essa bêbada nostálgica,

Meus olhos esgotados de tanto chorar,

Estou exausta de tanto me lembrar de pensar

Sai para não viver naquele breu de vida,

Sai dali para passar a perna na solidão

E rir dela quando vir-me partir.

Mas diga-me o que adiantou ter largado a escuridão

Para ser uma bêbada nostálgica sentindo saudade da solidão.

samara jovino
Enviado por samara jovino em 08/05/2011
Código do texto: T2957497
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.