RISCO
Na mesa do bar só um homem.
Um homem solitário.
Quem será?
Alguma personagem que fugiu de qualquer
conto, crônica, poesia...
Tornara-se uma obra real.
Bebericava seu copo sem contar histórias.
Completamente mudo contemplava a realidade em volta
Cansado da mesmice de seu drama.
Por isto fugiu e veio nos visitar.
Seus dramas são semelhantes aos nossos, pobre fugitivo romântico!
Arrisco este palpite.
Risco.
L.L. Bcena, 29/09/2001.
POEMA 80 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS