RISCO

Na mesa do bar só um homem.

Um homem solitário.

Quem será?

Alguma personagem que fugiu de qualquer

conto, crônica, poesia...

Tornara-se uma obra real.

Bebericava seu copo sem contar histórias.

Completamente mudo contemplava a realidade em volta

Cansado da mesmice de seu drama.

Por isto fugiu e veio nos visitar.

Seus dramas são semelhantes aos nossos, pobre fugitivo romântico!

Arrisco este palpite.

Risco.

L.L. Bcena, 29/09/2001.

POEMA 80 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 06/05/2011
Reeditado em 28/06/2012
Código do texto: T2952930
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