"CAIXA POSTAL"...
arqueado,o senhorzinho perguntava onde vendia quentinhas arrastando os pés, parecia carregar o peso do mundo. repensar no perdão é necessário, as vezes ineficiente, alguns momentos são de grande pesar outros de efêmera sensação de felicidade não sei até onde pode-se continuar o caminho além da curva
não adianta brincar de DEUS,somos exalação não adianta querer fazer do nosso jeito ninguém falsifica o (hoje)quem sabe em meio a jardins surjam dinossauros e no passado longínquo haja sementes não germinadas, quem sabe tudo acabe bem ou já terá acabado bem. novo começo é como os dias precisa (escurecer para amanhecer.)
o amanhã estará de luto pelo( hoje) o amor está em prantos a verdade e a honestidade perde-se pelos segundos onde as pessoas saõ malvadas, faz bem escrever quando algo se transforma ou sobressalta, esmaece, fenece, o próprio céu escreve em cada um de nós
é como ver a tarde caindo sobre o mar lilás,afinal pode se dar um nome aos sonhos ,dando glórias a eternidade,hoje não tem luar e
quão belo ver tudo fluir.tantas coisas em meio a tanta gente,tantos momentos juntos estrelares a humanidade convence
mas...o tempo passa, e arqueamos,cegamos , nossos pés sem forças arrastam-se passamos a ser estorvo , e a perguntar onde ? onde ? onde ? e quem responde ?
(quentinhas frias),alimento vida , resto de vida , num calcar de joanetes num chinelo feito de sapato cortado,quanto amor terá amado , quantos filhos terá criado , agora na esquina atordoado , o senhorzinho parece perdido , mais tem fome, entra no ciber confundindo com restaurante
è aqui que vende quentinhas ? sua voz embargada , embarcada nas lembranças da juventude , sua barba branca , seu chapéu rôto, olhinhos pequeninhos e lacrimejantes sem cilios , é aqui que vende quentinhas ?
eu levantei e o conduzi á porta ao lado da calçada , ele , sem dentes , falava atrapalhado , e com seus dedos tortos pela artrite , me apoia no ombro e agradece . com um sorriso de bebê
a velhice nos encaminha para o berço.. onde será o caminho além da curva ?
ihhhh, talvez tenha algum recado em minha( caixa postal..)
.quem sabe alguém já tenha tentado me perguntar : onde onde onde voce está ?
que importa... se além da curva não sei se chegarei, arqueada pelo tempo na saudade que já se foi, onde vende quentinhas ?
onde existe cura ?
olguinha costa
arqueado,o senhorzinho perguntava onde vendia quentinhas arrastando os pés, parecia carregar o peso do mundo. repensar no perdão é necessário, as vezes ineficiente, alguns momentos são de grande pesar outros de efêmera sensação de felicidade não sei até onde pode-se continuar o caminho além da curva
não adianta brincar de DEUS,somos exalação não adianta querer fazer do nosso jeito ninguém falsifica o (hoje)quem sabe em meio a jardins surjam dinossauros e no passado longínquo haja sementes não germinadas, quem sabe tudo acabe bem ou já terá acabado bem. novo começo é como os dias precisa (escurecer para amanhecer.)
o amanhã estará de luto pelo( hoje) o amor está em prantos a verdade e a honestidade perde-se pelos segundos onde as pessoas saõ malvadas, faz bem escrever quando algo se transforma ou sobressalta, esmaece, fenece, o próprio céu escreve em cada um de nós
é como ver a tarde caindo sobre o mar lilás,afinal pode se dar um nome aos sonhos ,dando glórias a eternidade,hoje não tem luar e
quão belo ver tudo fluir.tantas coisas em meio a tanta gente,tantos momentos juntos estrelares a humanidade convence
mas...o tempo passa, e arqueamos,cegamos , nossos pés sem forças arrastam-se passamos a ser estorvo , e a perguntar onde ? onde ? onde ? e quem responde ?
(quentinhas frias),alimento vida , resto de vida , num calcar de joanetes num chinelo feito de sapato cortado,quanto amor terá amado , quantos filhos terá criado , agora na esquina atordoado , o senhorzinho parece perdido , mais tem fome, entra no ciber confundindo com restaurante
è aqui que vende quentinhas ? sua voz embargada , embarcada nas lembranças da juventude , sua barba branca , seu chapéu rôto, olhinhos pequeninhos e lacrimejantes sem cilios , é aqui que vende quentinhas ?
eu levantei e o conduzi á porta ao lado da calçada , ele , sem dentes , falava atrapalhado , e com seus dedos tortos pela artrite , me apoia no ombro e agradece . com um sorriso de bebê
a velhice nos encaminha para o berço.. onde será o caminho além da curva ?
ihhhh, talvez tenha algum recado em minha( caixa postal..)
.quem sabe alguém já tenha tentado me perguntar : onde onde onde voce está ?
que importa... se além da curva não sei se chegarei, arqueada pelo tempo na saudade que já se foi, onde vende quentinhas ?
onde existe cura ?
olguinha costa