TRANÇANDO O POEMA

Pego uma rima dentro do bolso

Começo um verso

Amarro uma oração na outra

Com um nó cego.

Moldo a estrofe como escultura.

Rima após rima

Misturo radicais e afixos

Tiro a rebarba com a lima

Sinto cada toque da língua

Nos céu da boca e nos dentes

Lendo alto para ouvir cada fonema

E com um ponto final estanco o poema.

ZÉ NETO
Enviado por ZÉ NETO em 04/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
Código do texto: T2948716
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