segunda feira, esbelta , solteira,
na sala o sol entrou,pronto ! iluminou... !
um punhado de ruas aos pés das pessoas
num massacre digital de solas de sapatos...
piscando os olhos lambendo os beiços,
reparam o enfado dessa manhã cosmética,
café descartavel as pressas,
um rosto entre tantos rostos boceja,
espaços entre um (sei nao sei.)..
concentrado refazer do tempo
na curva das horas meus olhos parecem
um porto esquecido
barco naufragado , mas...
é segunda feira,(dia do dia),
ainda nao houve derrotas ,
há grandes batalhas pelas calçadas...
corpos de cÊra correm , rosnam , espirram , tossem , trombam,
ao olhar todo esse ( lá e cá,) tonteio,
parecem corpos em ruínas,
bando de abelhas pronto ao ataque
mochilas , sacolas , bolsas , sombrinhas ,
(faltou o barco ).. hum...
um rapaz magro de mãos dadas com a moça obesa,
e eu ali, num canto da curva a espiar as cancelas humanas
o limite , a resistência ,o começo da rotina,dela tambÉm sou parte,
o barzinho abre , cheiros invadem o ar
lá se posta o vendedor de pimentas,
eu começo o poema,
a contemplar essa segunda feira
tudo de novo....
GRAÇAS A DEUS !!..

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 02/05/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T2943777
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