Não quero andar por caminhos,
em que ficam-me espinhos
e me punem por males
que não pratiquei.
Não quero enfrentar campos minados
que ameaçam a minha alma,
querendo arrancar-lhe
todo o bem que, para ela, conquistei.
Não quero sentar-me com a indiferença,
confraternizar-me com o rancor,
ser amiga da inveja,
consequências para a dor.
Não quero caminhar com quem
comigo não caminha,
saudar a hipocrisia, todos os dias.
Prefiro caminhar sozinha,
a ser companheira da mentira,
parceira do desamor.