QUANDO A OFENSA DOEU ATÉ SANGRAR
Não sou assim, tão perfeita,
que consiga perdoar uma desfeita.
Quando me ofendem dos pés, até à cabeça,
uma só coisa eu espero que aconteça:
o ofensor deixar de me ofender,
e eu seguir em frente, sem esquecer.
Nunca desejo o mal seja a quem fôr,
porque conheço bem o que é o Amor,
mas não me venham pedir p’ra perdoar,
quando a ofensa doeu até sangrar.
Abril de 2011