outono, não é mais o mesmo, chuvas inglórias, precisamos por chapéu, e saber que os dias comprovam nossa existencia... crer no mundo,olhos que buscam segurança, gente morrendo afogada em ruas, quem pode mudar os dias ? o (tempo) embarga sonhos quem anda correndo com traje emprestado ? quem está subindo a escada de pedras enquanto a terra em gritos, (faz silencio )...? impiedosos dias se fazem sem solda, mundos se partem peixes dormem ,pássaros morrem, o amor desgovernado incendeia e despedaça, tantas armadilhas sem música , correntes de elos tetânicos lonas furadas, talvez um último verão aconteça, camaleões pelas avenidas,ventres cheios, águas sujas quem morrerá afogado na cama ? chuvas de dores, outono falso...? cada dia, custa a eternidade, mortes tantas, ainda há palmeiras e um céu azul ? palavras quebradas arrastam-se pelos ralos corações partidos, números de telefones apagados o tempo passa , e pronto ... talvez seja preciso fazer um pássaro de ferro uma estrada vermelha, cavalos sem patas,emoçoes de borracha, flores de Couro, lágrimas sólidas, para evitar o cárcere das enchentes , das catástrofes, das bombas , da zanga da natureza.... quem sabe, bater tambor , chamar os indios , para fazer a dança de estancar as águas ? crianças atiradas em lixeira pelas mães, hummm .. !! que haverá de novo para realçar a poesia ? é melhor dormir com najas, as asas da eternidade estão fechadas, a vida embriagada de tanta loucura perdeu o rumo, parece que o mundo está muito distante, e aqui é somente espaço... ou sómente um abismo nascendo, onde está o banco da praça, afinal,onde está a praça ??...
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 26/04/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T2933053
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