águas caem ,pessoas caem,
haja luz...
não sabemos onde esconder corpos e almas
nao esquecer que somos Divinos
(imagem de DEUS)..
movemos pernas e sonhos,
num vento adolescendo
queremos festa, e naõ pensamos em ausencias...
o premio está sobre a mesa,
a noite entra pelo sol
profanando (gente ) água insana,
mortos mesmo que ninguém morra...
um dia me levanto inocente
descubro que meus olhos parecem duas necessidades,
necessidade de extinguir o mal,exaltar as musicas
descampar as dores , entronizar sorrisos,
ser enfermo,nao é fenomenal, de nada adianta o azul..
tenho medo, de repente, das cortesias entre os dentes,
alguns desejos descuidados,tornam o mundo grave,
aromas ,decisões, cores,
nao quero um sino amortecido,nem saliva amarga,
tem horas que busco um rosto, um gesto imortalizado,
ninguém quer quem não ama, é preciso crenças,
algo que sobreviva ao infindo, água livre
instantes,hastes,pêndulos, desarmar as sombras,
enfrentar o destino de cada hora ,
haja luz..
tempo ,angustias , por todos os lados,
cristal perto do fogo, probabilidades incompletas
haja luz..
para esconder atrás da muralha,
num silencio robusto cantil vazio, náufrago (pelo caminho),
pequeno DEUS, grande fé,? até quando , até quando
rostos serão sangue,e lágrimas, grande DEUS, ínfima humanidade
pequena fé.. ?
haja luz....e portas nas montanhas
tem hora que procuramos por nós ... onde fomos ?
é como madeira no tempo, apodrecemos, todos juntos,
e o que preocupa, é que ... eu só queria caminhar alegremente
de mãos dadas com o prazer da certeza de que a vida está viva,
envolvida em plumas eternas, envolvendo a humanidade numa manhã por metros,
poderosa , obediente a ordem das coisas
buscando um fundo bordado de realidade
onde a terra sorri ... haja luz... !!


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 26/04/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T2931445
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