mistérios no rio que corre
vento alado regressa dos erros
nada combina com sofrimento...
há jardins em casas,
em corações não pode haver abismos...
há quedas,invejas,elos rompidos
miragens. em olhos serenos,
nada há que a calma não consiga,
bons costumes...
quantas noites o corpo se distancia,
la bem tarde a porta abre
certeza de enganos
(mistérios quase eternos,)
buscas por alguma terra viva
entre mimos um ponto limpo azul
até na areia da praia há constelações
versos grãos, sãos,
firme e clara certeza
de que aqui há engano,
uma busca
uma calma
num final de amor...
há jardins em casas ,
talvez haja uma cidade , um portão, um pátio
intermediados por canções inaudiveis
livrados pela inocencia
de um dia ter acreditado
que em corações naõ pode haver abismos...
a gaivota alça seu vÔO
na velocidade do pensamento.
parece compensação,
apenas uma esquecida ternura
jaz.....lá
na linha do horizonte,
extensão adormecida
de uma( qualquer poesia ) não nascida...


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luiz vila flor

TUDO É POESIA
um gato,um ato,qualquer visão,
uma ideia manifesta ou não
um pensamento fugaz
um fragmento de recordação
um grão,uma montanha
uma molécula,um planeta
um átomo uma galáxia
um rinoceronte,uma aranha
um núcleo de átomo,um universo
um teclado,uma caneta
uma verdade,seu inverso
o que se perde,o que se ganha,
uma medalha,seu anverso
o que está longe ,o que está perto
manifesto na alma do poeta
é poesia decerto...


agradeço ao meu amigo luiz vila flor pela linda interação.....
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 22/04/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T2924575
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