OLHARES DO ANJO DOURADO

Setembro começou com o anjo dourado assentado ao meu lado

Olhando-me e fazendo charme.

Estranhamente fumava e chupava menta

(anjo fuma?)

Causou-me confusão:

achei que fosse um querubim da morte.

Hoje ele voltou.

Acordei com ele, dentro do aquário olhando-me insistentemente.

De tanto olhar-me, despertei por completo.

Sua presença, agora, mais comedida pelo vidro,

trouxe-me tranqüilidade e compreensão dos atos de amar

AMOU-ME COM O OLHAR.

L.L. Bcena, 15/09/2001

POEMA 49 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 16/04/2011
Reeditado em 03/09/2012
Código do texto: T2913011
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