CONTINUAÇÃO

A MORTE

negra

cinza

roxa

(matizes do sono profundo)

sem rosto

me chama

como chamou

Ana Cristina César

Mário de Sá-Carneiro

Van Gogh.

Como posso matar-me

Se

A vida é doída, mas é mais bela.

Vejo tanta cor

(matizes hedônicos)

Se

Há Cecília Meireles

Bandeira

Drummond

Quintana

Sorolla

Renoir.

Se

Vejo outros rostos,

Gostos,

Pedindo-me beijos.

Se

Há anjos

desejos

fadas

portas.

Se

Ainda quero acreditar no sonho,

Na fantasia e transforma-los em realidades.

Viva a vida

E

Morte à MORTE.

Morre-se e vive-se

Várias vezes em uma só vida!

L.L. Bcena, 14/09/2001

POEMA 45 – CADERNO: PERDEIDOS E ACHADOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 14/04/2011
Reeditado em 29/08/2012
Código do texto: T2909058
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