SUAS ARMAS: O GRAMPO E A AGULHA.

Está marcado por sangue

Este pulso esquerdo.

Obrigaram-me ater que fazer,

Não fiz porque quis, ela diz.

Não cai nem uma gota De lagrima

Ela só sente a dor o ardor, mas não chora.

Achas que porque não choras é forte?

Seu coração é tão pequeno, e tão fraco

Que não suporta e se corta para se punir.

E esse sangue palmado, não sangra

Você beija a ferida,

Você cospe nela e se mutila.

E esse grampo, algo inocente

Mas em tuas mãos se torna uma arma perigosa,

E essa agulha de costura,

Que te fura que te deixa marcas profundas.

Ainda não escutei seu soluço seus gritos,

Mas já sei que suas lagrimas é o sangue do pulso que está palmado em suas veias.

samara jovino
Enviado por samara jovino em 11/04/2011
Código do texto: T2902791
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