SUAS ARMAS: O GRAMPO E A AGULHA.
Está marcado por sangue
Este pulso esquerdo.
Obrigaram-me ater que fazer,
Não fiz porque quis, ela diz.
Não cai nem uma gota De lagrima
Ela só sente a dor o ardor, mas não chora.
Achas que porque não choras é forte?
Seu coração é tão pequeno, e tão fraco
Que não suporta e se corta para se punir.
E esse sangue palmado, não sangra
Você beija a ferida,
Você cospe nela e se mutila.
E esse grampo, algo inocente
Mas em tuas mãos se torna uma arma perigosa,
E essa agulha de costura,
Que te fura que te deixa marcas profundas.
Ainda não escutei seu soluço seus gritos,
Mas já sei que suas lagrimas é o sangue do pulso que está palmado em suas veias.