ODE DE ADEUS
Estou saindo
porta entreaberta
e a vontade de não cruzar
esses limites embora tênues
que me fazem querer ficar
é só romper os finos fios
feitos de sonhos do meu amor
que embora finos e invisíveis
fazem-me ligada à sua imagem,
aos seus sentidos, à sua lembrança
Passei a vida sonhando o amor
e agora amo em sonho e acordada
porque na realidade
o amor que sinto é somente meu
como uma flor
bem isolada
que cativada
pertence somente a mim
embora outras pensem que a tenham
eu cuido dela e não importa
se tentarem levar de mim
porque em qualquer canto onde estiver
sempre será
a linda flor
do meu jardim.
(Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 09/04/2011)