O BATER DAS HORAS

O relógio tornou a bater...

Foram as mesmas horas de dias anteriores.

Amanhã voltará a bater?

Sempre os ponteiros a girar

e a marcar os mesmos números.

A mesma coisa de sempre: giram, giram, giram, giram...

O TEMPO CORRE...

As horas são as mesmas.

O TEMPO nem sempre:

Tempo de alegria;

Tempo de tristeza;

Tempo de prazer;

Tempo de dor;

Tempo de certezas;

Tempo de incertezas;

Tempo de união;

Tempo de separação;

Tempo de nascimento;

Tempo de morrer.

Os ponteiros giram como gira o mundo.

Uns vem, outros se vão.

Os mesmos eternos ponteiros sempre a girar...

Não podem parar...

É a lei do mecanismo...

É a ordem dada...

E o relógio baterá as mesmas horas...

Será tempo de alegria ou de tristeza?

A vida tem que continuar

Nem sempre as mesmas vidas vivas.

Uns morrem;

Outros vivem.

Seja qual for o momento...

L.L. Bcena, 28/03/1999 – 8:26h.

POEMA 33 - CADERNO: TRANSMUTAÇÃO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 08/04/2011
Reeditado em 12/08/2012
Código do texto: T2896640
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.