Não há amor...
Muitas vezes gostar não é o bastante
Um abraço não é sinônimo de afeto
No beijo os lábios não se tocam, se perdem no ar.
O aperto de mão não é reconciliação.
Vendo os feixes de luz e ouvindo o trovão
Espero sentada a tempestade chegar.
Mas, às vezes não chove nem garoa.
Mesmo com sol a roupa não seca.
A verdade não sei quem é, nunca vi.
Mentiras estão vivas, sempre aqui.
E com zelo, o amor de puro e certo
Em pouco tempo se fez falso e cego.
Não há verdade que explique
Não há mentira que esconde
Não há quem é capaz de sentir
Não há luz, aurora... Não há amor!