Não há amor...

Muitas vezes gostar não é o bastante

Um abraço não é sinônimo de afeto

No beijo os lábios não se tocam, se perdem no ar.

O aperto de mão não é reconciliação.

Vendo os feixes de luz e ouvindo o trovão

Espero sentada a tempestade chegar.

Mas, às vezes não chove nem garoa.

Mesmo com sol a roupa não seca.

A verdade não sei quem é, nunca vi.

Mentiras estão vivas, sempre aqui.

E com zelo, o amor de puro e certo

Em pouco tempo se fez falso e cego.

Não há verdade que explique

Não há mentira que esconde

Não há quem é capaz de sentir

Não há luz, aurora... Não há amor!

Laís Campaner
Enviado por Laís Campaner em 03/04/2011
Código do texto: T2887463
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