Ponto final.
Nervozismo em branco,
Ansiedade a me torturar,
Vontade de exteorizar.
A vida me faz poeta.
Enxergo belas coisas,
Sangra em mim o dia a dia...
Devoro muitos livros,
E ainda sinto fome!
Sinto sede espiritual.
Desejo de versejar,
Escrever em qualquer papel,
O que realmente se sente.
Transpor a beleza do feio,
Adentrar na verdadeira virtude,
Encontrar o belo.
Inundar pessoas com o que sinto,
E com um abraço,
Aquecer seus corpos.
Viver uma poesia,
Segundos sempre me lembram,
Que todos vão ter sua hora.
Nascemos em uma reticência...
Vivemos em vírgulas,
Muitas vezes não pontuamos.
Na vida acentos são esquecidos,
Linhas não são necessárias.
E o ponto final sempre vai chegar.
Allan Ribeiro Fraga