13 PODER DE SER REAL

Sou livre?

Como seria bom...

Sentir-me-ia como pássaro que plaina.

Raios solares batendo em minhas asas,

Voando além dos limites das nuvens.

O vento cortato por elas.

Procuraria voar mais alto.

Veria tudo das grandes altitudes:

pessoas diminutas como formigas.

Sentir-me-ia sozinho?

Estou preso ao chão e faço parte do formigueiro humano.

Compreendo que preciso das pessoas e alguém precisa de mim,

ao seu lado.

Não posso ser livre assim.

Posso ser livro vivo e voar em minha imaginação.

Posso ser lido e ser, assim, libertado.

LIBERTÁRIO.

LEONARDO LISBÔA

Barbacena, 18/07/1998.

POEMA 16 - CADERNO: TRANSMUTAÇÃO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 31/03/2011
Reeditado em 25/10/2016
Código do texto: T2881418
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