como janela
abri a pintura
esculturas
num desabar desmistificado na sala...
o papel toalha colorido
ficou perdido
canetas no lixo
para onde vai o lixo ?
escrevo um português imperfeito
e nas filas da vida vou ficando mais esperta
expert
pode ser que eu me esconda atrás da cortina
e me transforme em árvore
onde voce esbarre,
diante da janela
talvez eu me disfarçe de lua
para que voce admire
mas, se eu surgir em forma de nada
não te parecerá estranho !
recitarei versos de cór
afinal , é outono
metamorfose (respostas)
do vazio ou do céu...
onde quer que estejamos
tudo é volátil
e uma coisa qualquer é um livro ou estrelas
pátios iluminados ou alma cheia
abismos)
um passar de todas as tardes
que esconde um punhal oculto na lingua
pensar á vida longe
não é vive-la
e vive-la não é sacrifica-se...
a mim , basta essa hora
o tempo passa e pronto,
ainda estou respirando
misturando-me ao perfume das rosas,
enquanto fitas o espelho
sem entender nada..!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 26/03/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T2870991
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