BACIA DAS ALMAS
chovia alguma noite pôr entre
as estrelas de minhas chamas
chamuscando no escoar da licença
de sobrevida –sobremesa
os frascos facínoras do tempo
esgotado e vacinado em
duas partilhas de espuma e esperança
nódoa de mágoa e virulência
em uma bacia de almas e flores
multicores arco-íris da praia,
uma dessas rosadas areias
de sereias e princesas
esquadros de lisas aragens
volteios vacilantes
no perfume das águas
esses rosas sem precisão
sorriso frouxo de valentias
certezas crucificadas que
antecedem aos reinos da paz
lanço-me ao arvoredo
com a imprecisão vaticina
do nadar fraudulento
na coerência cartesiana
da redoma redimida.
chovia alguma noite pôr entre
as estrelas de minhas chamas
chamuscando no escoar da licença
de sobrevida –sobremesa
os frascos facínoras do tempo
esgotado e vacinado em
duas partilhas de espuma e esperança
nódoa de mágoa e virulência
em uma bacia de almas e flores
multicores arco-íris da praia,
uma dessas rosadas areias
de sereias e princesas
esquadros de lisas aragens
volteios vacilantes
no perfume das águas
esses rosas sem precisão
sorriso frouxo de valentias
certezas crucificadas que
antecedem aos reinos da paz
lanço-me ao arvoredo
com a imprecisão vaticina
do nadar fraudulento
na coerência cartesiana
da redoma redimida.