BRUMAS DE SAUDADE

Havia pureza em nossos olhares.

A ternura sorria em nossos sorrisos.

E o tempo que passa arrastando seus guizos

implorou pelo novo que amadurecia.

E pouco depois meu olhar se perdia,

no desencontro da névoa, na realidade.

Nossas bocas calaram palavras mais leves,

os encontros ficaram mais raros e breves

e do que não há mais, essa imensa saudade...

MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 24/03/2011
Reeditado em 22/03/2019
Código do texto: T2868549
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