corre-me versos em digitais
num penar supremo
raios das flores estilhaçam
céus abertos
quantos mundos fiam-me a trança
dos cabelos
cubram-me de tardes diferentes
( esperanças fúteis vezes tantas)
tributos n"alma mansa
roçar pele no tempo...
fia-me ,corta-me desatinos
ao longuear de estradas nunca passadas
tear de tempos,tece rugas, verbos clandestinos
quantidades tentativas
nada x NADA , receio...
correm-me versos digitais
meio( falsos sentidos ) quanto a ti
luas , céus invertidos
de novo vou embora sem ir...
aos teus olhos , olhar nao quero
em tempos iluminar de ti mais nada,
tão sómente um adeus sem medida
sabendo que teu solo ainda é jovem
e teu preconceito velho...
segue tua vida, em paz
tuas verdades nao sao minhas verdades
o tempo passou ...poe tempo nisso.
ainda que eu sinta saudade de alguem
que em alguns momentos foi um irmão )
tenho para mim que ele partiu,
e choro ,por seu luto...
todos os dias , acredite..!
contudo, nossas digitais
nao sao mais as mesmas
melhor assim
voce cuida de si
eu cuido de mim...
olguinha costa