DELÍRIOS NOTURNOS
***
Nos açoites dos teus cabelos
Galgo as noites em desespero.
Pardos lábios envenenam- me
A alma , e feito lobo faminto
Uivo seco; a seca voz.
Sinto tuas mão preguiçosas
Dedilharem suavemente
O meu pecado inconstante,
E tua efémera voz se faz
Verbo em meu avito delírio.
Sinto no meu corpo o morder
Trincado dos teus lábios,
Fazendo-me despertar, ouriçando
Minha pele pedinte...
E adornado pela tua ausência
Minhas noites se faz criança,
A lambuzar-se no pecado da
Carne, que a sós brame em ais.
***
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Nos açoites dos teus cabelos
Galgo as noites em desespero.
Pardos lábios envenenam- me
A alma , e feito lobo faminto
Uivo seco; a seca voz.
Sinto tuas mão preguiçosas
Dedilharem suavemente
O meu pecado inconstante,
E tua efémera voz se faz
Verbo em meu avito delírio.
Sinto no meu corpo o morder
Trincado dos teus lábios,
Fazendo-me despertar, ouriçando
Minha pele pedinte...
E adornado pela tua ausência
Minhas noites se faz criança,
A lambuzar-se no pecado da
Carne, que a sós brame em ais.
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