DECADENTE

Seríamos... não somos.

E por tudo aquilo o que deixamos,

serei eu a única a pagar.

Com minha vida, nesse vagar,

nessa incompreensão da ausência.

Iríamos... não fomos.

E por tudo aquilo o que ficamos,

cada qual em seu lugar,

não há muito o que fazer ou esperar,

enquanto aguardamos nossa decadência.

MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 17/03/2011
Reeditado em 22/03/2019
Código do texto: T2852782
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