O SONO DA ETERNIDADE




Saudade doces momentos
Antigos cata ventos
Água fresca da vertente
Imaginação de um teatino
Traçando seu destino
Sonhos brotam da mente

Eu era assim porque não
Inverno e verão
Aquelas balsas de pinho
Vindos de santa Catarina
Ao sul de uma campina
Vento soprando de mancinho

Tudo sumiu com o vento
Lembro a cada momento
Das belezas naturais
O doce das goiabeiras
Os banhos de cachoeiras
Os tempos não voltam mais

Vejo a triste realidade
O tempo foge sem piedade
A saudade dos meus tamancos
Hoje velho calejado
Com o rosto todo enrugado
E os meus cabelos brancos

É uma viagem sem volta
E tudo que mais importa
É aceitar a realidade
E já mais estremecer
Um dia vou desaparecer
No sono da eternidade.

Escrito as 15:41 hrs., de 16/03/2011 por

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 16/03/2011
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