ÁGUAS AMARGAS.

Não, eu não consegui

Conter minhas lagrimas,

Elas simplesmente começaram a cair,

Nem se quer pediu minha permissão,

Foram rolando por minha face,

E minha garganta soluçava,

Minhas mãos suavam,

Minhas pernas tremiam,

Minha garganta querendo gritar,

Mas minha boca fechada

Sem transmitir nem um som,

Meu coração desesperado

Quase morrendo,

Não consegui me acalmar,

E nem se quer havia ninguém para me consolar.

Fora de controle estava,

Tive que arranjar forças sozinhas

Para conseguir fazer aquele rio de lagrimas secar,

E de segundo a segundo enxugava aquele poço sem fundo

Que não parava de derramar água,

Água que saia de dentro de meus olhos,

Águas salgadas e sofridas, amargas e entristecidas.

samara jovino
Enviado por samara jovino em 11/03/2011
Código do texto: T2842025
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