ÁGUAS AMARGAS.
Não, eu não consegui
Conter minhas lagrimas,
Elas simplesmente começaram a cair,
Nem se quer pediu minha permissão,
Foram rolando por minha face,
E minha garganta soluçava,
Minhas mãos suavam,
Minhas pernas tremiam,
Minha garganta querendo gritar,
Mas minha boca fechada
Sem transmitir nem um som,
Meu coração desesperado
Quase morrendo,
Não consegui me acalmar,
E nem se quer havia ninguém para me consolar.
Fora de controle estava,
Tive que arranjar forças sozinhas
Para conseguir fazer aquele rio de lagrimas secar,
E de segundo a segundo enxugava aquele poço sem fundo
Que não parava de derramar água,
Água que saia de dentro de meus olhos,
Águas salgadas e sofridas, amargas e entristecidas.