Negro Destino
Ao tardar vede o destino
Escudo negro ao chegar,
Abrigado ao redil com inefável pudor,
Desviado ao acaso
Perdido em possibilidades,
Pai e mãe da supersoma
Filho travado no tempo
Por isso não posso tê-lo aqui.
Vem agonizando minha coragem
Estou prestes a voar
E voçê quer me manter no chão,
Serás eternamente negro
Decidido no mais ínfimo instante
Sem cessar os infinitos caminhos.
Pertenço a ti
Que não me pertence,
Desejo ti agora;
Minha prometida loucura
Veio até mim,
Tudo fui achar
Quando o destino me serviu
Ora em pratos reais
Ou em consagradas ilusões.