"ALMA GRIFE ""...
alma grife
melhor assim
antes da dor
todo passado
saudade,aventura alegria
nascida em século distante
ainda vive,alma grife
vida na rua , no trem . no sono
vai e vem , no chegar ,
no abandono
mudanças ,fragmentos,
um sofrer de amor e mágoa..
ando cansada do comum das coisas
o tempo acelera,parem os relógios
caminhão,caminhei,
não me impeçam de pensar
nao quero acordar em vão
ninguem é eterno (agora nao )
quero acordar e ouvir tua voz (ALEGRIA)
que o nevoeiro desfaça esse
anseio inutil
paira o anoitecer (em volta )
nao tenho parceria com tristeza
mas...ela não me larga
meu sofrimento eu guardo
meu coração baú
e rodeando ruas
acho sempre uma flor que acabou de nascer
poetas falam em pureza,
amor redime
quando eu era pequena queria ser grande ...
anseio inutil
ser grande para ... para ter grandes problemas
menos esperanças
e certezas que contos de fadas nao realizam
abóboras jamais viram carruagens
gata borralheira jamais será princesa
e o príncipe, nunca passou de um sapo
a beira da lagoa da vida..
enquanto alma grife
pela vida, anda julgando-se livre
mas TUDO está muito longe
fora do alcance
afinal, quem pode laçar o passado
e domar cada dia ?...
até os passaros aflitos
imprecisos
recolhem-se num canto
e a chuva desce carinhando a terra
em que relogio estará
a hora da bonanza?
e quantas angustias, incertezas estão por vir ?
deixo o reflexo de minha alma
impresso na pressa, seu pranto livre
junta-se a chuva , ja nao ha mais divisão...
no mar vultos vagueiam
e o passado nao foi
mas, ninguem pode segura-lo jamais...
tal dor infinda,
tem horas que sou galho seco
sem folhas pra agitar
meu peito geme
floresta inativa,impotente, invisivel
punhos cerrados
soco almofada em meu colo
e ela , como eu,
continua calada ,sequer diz :AI
fecho os olhos... respiro fundo
em pleno dia é tudo silencio
só a poesia chega, num desabafo bronco
alma grife,folhas murchas...
alma grife
melhor assim
antes da dor
todo passado
saudade,aventura alegria
nascida em século distante
ainda vive,alma grife
vida na rua , no trem . no sono
vai e vem , no chegar ,
no abandono
mudanças ,fragmentos,
um sofrer de amor e mágoa..
ando cansada do comum das coisas
o tempo acelera,parem os relógios
caminhão,caminhei,
não me impeçam de pensar
nao quero acordar em vão
ninguem é eterno (agora nao )
quero acordar e ouvir tua voz (ALEGRIA)
que o nevoeiro desfaça esse
anseio inutil
paira o anoitecer (em volta )
nao tenho parceria com tristeza
mas...ela não me larga
meu sofrimento eu guardo
meu coração baú
e rodeando ruas
acho sempre uma flor que acabou de nascer
poetas falam em pureza,
amor redime
quando eu era pequena queria ser grande ...
anseio inutil
ser grande para ... para ter grandes problemas
menos esperanças
e certezas que contos de fadas nao realizam
abóboras jamais viram carruagens
gata borralheira jamais será princesa
e o príncipe, nunca passou de um sapo
a beira da lagoa da vida..
enquanto alma grife
pela vida, anda julgando-se livre
mas TUDO está muito longe
fora do alcance
afinal, quem pode laçar o passado
e domar cada dia ?...
até os passaros aflitos
imprecisos
recolhem-se num canto
e a chuva desce carinhando a terra
em que relogio estará
a hora da bonanza?
e quantas angustias, incertezas estão por vir ?
deixo o reflexo de minha alma
impresso na pressa, seu pranto livre
junta-se a chuva , ja nao ha mais divisão...
no mar vultos vagueiam
e o passado nao foi
mas, ninguem pode segura-lo jamais...
tal dor infinda,
tem horas que sou galho seco
sem folhas pra agitar
meu peito geme
floresta inativa,impotente, invisivel
punhos cerrados
soco almofada em meu colo
e ela , como eu,
continua calada ,sequer diz :AI
fecho os olhos... respiro fundo
em pleno dia é tudo silencio
só a poesia chega, num desabafo bronco
alma grife,folhas murchas...