Altar secundário Igreja de S. Jerônimo - Lisboa
OS ANJOS DO PARAISO
Em tons verdes era formada,
Toda a faixa litorânea,
Desta terra santa Cruz,
Indo da mata a cercania,
Onde a beleza seduz.
Quando a Nau Capitânia,
Lá dos confins avistou,
Pensou-se ser o paraíso,
Nas faces fez-se o sorriso,
Em águas calmas aportou.
Aquela gente pintada
De azul, vermelho e amarelo,
Por entre o verde escuro,
São ligações ou o elo,
Por tanto tempo obscuro,
Viventes de um paralelo,
Indagavam os visitantes,
Por suas cores e beleza,
Seres intrínsecos à natureza,
Pessoas e cordiais amantes.
Atraídos por presentes,
Vindos de terras além-mar,
Por mãos de homens maldosos,
Deixaram-se enganar.
Eram felizes e ditosos,
Meiguice sobre o olhar,
Mas perderam a liberdade,
As suas vidas fagueiras,
Impuseram suas bandeiras,
Roubaram-lhes a ingenuidade.
Tiraram-lhe o ouro e a prata,
Também pedras preciosas,
Sumiram com o pau Brasil,
Muitas madeiras famosas,
Espécies de aves raras,
Presenteavam as senhoras,
Fidalgas ou da nobreza,
Que destas se orgulhavam,
Aos parentes mostravam,
Suas raríssimas belezas.
E assim nasce o Brasil,
Nosso povo a nossa gente,
Sob o domínio e o jugo,
Mas conservou-se a semente,
Um povo ordeiro e feliz,
Bom caráter a Deus temente,
Hoje esporta a alegria,
Brasileiros carismáticos,
Calorosos e bem simpáticos,
Também exporta harmonia.
Rio, 25/02/2011
Feitosa dos Santos
OS ANJOS DO PARAISO
Em tons verdes era formada,
Toda a faixa litorânea,
Desta terra santa Cruz,
Indo da mata a cercania,
Onde a beleza seduz.
Quando a Nau Capitânia,
Lá dos confins avistou,
Pensou-se ser o paraíso,
Nas faces fez-se o sorriso,
Em águas calmas aportou.
Aquela gente pintada
De azul, vermelho e amarelo,
Por entre o verde escuro,
São ligações ou o elo,
Por tanto tempo obscuro,
Viventes de um paralelo,
Indagavam os visitantes,
Por suas cores e beleza,
Seres intrínsecos à natureza,
Pessoas e cordiais amantes.
Atraídos por presentes,
Vindos de terras além-mar,
Por mãos de homens maldosos,
Deixaram-se enganar.
Eram felizes e ditosos,
Meiguice sobre o olhar,
Mas perderam a liberdade,
As suas vidas fagueiras,
Impuseram suas bandeiras,
Roubaram-lhes a ingenuidade.
Tiraram-lhe o ouro e a prata,
Também pedras preciosas,
Sumiram com o pau Brasil,
Muitas madeiras famosas,
Espécies de aves raras,
Presenteavam as senhoras,
Fidalgas ou da nobreza,
Que destas se orgulhavam,
Aos parentes mostravam,
Suas raríssimas belezas.
E assim nasce o Brasil,
Nosso povo a nossa gente,
Sob o domínio e o jugo,
Mas conservou-se a semente,
Um povo ordeiro e feliz,
Bom caráter a Deus temente,
Hoje esporta a alegria,
Brasileiros carismáticos,
Calorosos e bem simpáticos,
Também exporta harmonia.
Rio, 25/02/2011
Feitosa dos Santos